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OpiniãoEsporte

Uma questão de cavalheirismo

A única presidente mulher de um grande clube brasileiro faz saber que não irá ao estádio Nílton Santos por temer pela segurança.

O Botafogo, anfitrião, historicamente um clube extremamente cortês e diplomático, não se manifesta.

Não que exista algum risco claro de insegurança no estádio alvinegro. Leila Pereira, mesmo, diz que não vai ao Rio por não se tratar de um encontro entre ela e Textor. Os protagonistas são Botafogo e Palmeiras.

Não fala sobre insegurança.

Mas, ao saber que se fala sobre sua insegurança, mesmo na imprensa, não seria de bom tom um telefonema e um total respaldo à sua presença no Rio de Janeiro?

Na Espanha, muita gente acha cínico, presidentes dos dois clubes sempre assistem aos jogos lado a lado.

É uma questão de gentileza.

O exemplo tem de partir de cima.

Gentileza gera gentileza.

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Não importa que John Textor queira processar Leila Pereira nos Estados Unidos, por não ter conseguido respaldo no Brasil.

Importa que Botafogo e Palmeiras são maiores do que seus presidentes.

E os clubes não devem ser hostis, se nunca houve história de hostilidade.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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