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OpiniãoEsporte

Botafogo tem velocidade, drible e solidariedade para tentar ser campeão

Artur Jorge fugiu da solução mais fácil, para montar o time contra o Palmeiras.

Bem podia escalar Tchê Tchê do lado esquerdo do meio-de-campo.

Ajudaria a controlar a marcação.

Optou por Savarino, numa linha de quatro homens, com Luiz Henrique, à direita, Marlon Freitas e Gregore centralizados.

A diferença é que Luiz Henrique e Savarino têm velocidade e drible.

Poderia não funcionar, se não houvesse solidariedade. "É um time muito vertical, que busca sempre seu centroavante, acelera nos corredores e, quando baixa seu bloco, tem sempre dois ou três jogadores à frente, o Luiz, o Júnior Santos..."

Abel detalhou com absoluto respeito a boa maneira como o Botafogo está montado.

O técnico palmeirense tentou outra vez a marcação individual e sem sobra. Rony com Bastos, López com Barboza, Estêvão com Marçal, Gabriel Menino com Damián Suárez, Raphael Veiga com Gregore, Aníbal Moreno com Marlon Freitas, Marcos Rocha para Savarino, Piquerez com Luiz Henrique, o melhor em campo. Na defesa, Gustavo Gómez marcando Tiquinho, Murilo com Júnior Santos.

No contra-ataque do gol, Luiz Henrique superou Piquerez e ficou no mano a mano com Murilo. O zagueiro palmeirense tentou bloquear seu pé esquerdo, mas Luiz Henrique puxou para o direito. No meio, sobrou espaço para Tiquinho finalizar.

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Porque o Botafogo atual tem mais do que o posiconamento e a velocidade. Tem o drible e a solidariedade. Quando defende, parece ter quinze jogadores no bloco médio. Quando ataca, chega com cinco na última linha adversária.

É por isso que lidera o Brasileirão.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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