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OpiniãoEsporte

O debate tático deveria se sobrepor às arbitragens

A grande novidade tática do Brasileirão é Abel Ferreira.

Estudioso, ele faz seu time executar a difícil tarefa de marcar individualmente e sem sobra.

Foi assim contra o Botafogo. Também foi em grande parte do encontro com o Cruzeiro.

Assim como Marcelo Bielsa sempre fez, como Xabi Alonso fez na inesquecível temporada do Bayer Leverkusen.

Quase não se fala disso. Mas da arbitragem...

Foi pênalti para o Flamengo. Barreto quis ser mais malandro do que a malandragem e jogou bocha. Se estivesse numa cancha de bocha, não acertaria o alvo com tanta maestria.

Não conhecia a regra, mais um sinal de que informação é o bem mais precioso deste nosso mundo moderbo. Se conhecesse, quisesse ser malandro, podia tropeçar na bola extra e obrigaria o árbitro a interpretar se o balão atirado pela torcida do Flamengo interferia ou não na partida.

Os torcedores que atiraram a bola foram chamados de heróis pela arquibancada, em Brasília. Normal não é. Pênalti, foi!

Em Palmeiras x Cruzeiro, é consenso que o VAR Rodrigo Nunes de Sá não deveria intervir numa jogada clássica de interpretação. Se o árbitro Davi Lacerda entendeu não haver falta, de frente para a jogada, não há razão para recisar.

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Única observação aqui, e também interpretativa: foi falta. Lucas Silva segura Zé Rafael pelo braço e o atinge por baixo, antes de desarmá-lo.

Observações de arbitragem à parte, as novidades do campeonato são Artur Jorge e seu 4-4-2 de potência e velocidade. E a marcação individual sem sobra de Abel Ferreira, modelo Xabi Alonso 2023/24.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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