O Brasil do futebol à espera de um milagre
A derrota para a Espanha por 2 x 0 deixa a seleção brasielira à espera de um milagre.
Que só uma das seleções em terceiro lugar não ultrapassem os três pontos e dois gols de saldo negativo.
Pode até dar para se classificar e, depois, quem sabe, disputar medalha.
A verdade é que o Brasil não tem projeto e nem planejamento para voltar a ser uma força do futebol feminino, quando era mais pelo talento natural de suas jogadoras e pelo despreparo de outras seleções, do que por trabalho concreto da CBF.
Não havia com Ricardo Teixeira, não houve com José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, com Ednaldo Rodrigues. Nem no masculino há.
Mas, entre os homens da quantidade de atletas, tira-se a qualidade. E, mesmo assim, as coisas não estão bem.
O Brasil espera que Artur Elias seja melhor do que Pia, torcia para Pia resolver problemas que Vadão não resolvia e assim seguimos à espera de que uma nova Marta surja num campo de terra batida do interior do Brasil.
A Espanha é estreante em Olimpíadas. E favorita. Jogou só três Copas do Mundo e já é campeã mundial. O Brasil é um dos cinco países a disputar todas as Copas e um dos dois únicos participantes de todas as edições do futebol feminino nos Jogos.
E começa a colecionar eliminações em fases de grupo de modo constrangedor para um lugar com tanta cultura deste velho esporte bretão.
O Brasil perdeu da Espanha. Normal.
Espera por um milagre. Não pode mais ser assim.
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