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OpiniãoEsporte

Olimpíada terá dois semifinalistas africanos e técnico brasileiro

O continente africano tem duas medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze em toda a história olímpica.

Mas nunca teve dois países entre os quatro mais bem classificados das Olimpíadas, nem no futebol, que começou a ser disputado em 1908, nem no feminino, com começo em 1996.

A Nigéria foi campeã olímpica em 1996, Camarões em 2000, sempre no masculino..

Nunca duas medalhas nos mesmos Jogos. Nunca dois semifinalistas.

O mais surpreendente é que a evolução africana no futebol masculino dos Jogos tinha se inicado com os países da África Ocidental, com Gana ganhando bronze em 1992, Nigéria ouro 1996, Camarões em 2000.

Agora, é a parte árabe do continente que se destaca. O Egito eliminou o Paraguai nos pênaltis e o Marrocos venceu os EUA, por 4 x 0.

A seleção marroquina tem quatro jogadores nascidos na Bélgica, três na Espanha, três na França e um na Holada. Ou seja, 10 dos 18 convocados têm dupla nacionalidade.

Os marroquinos repetem o sucesso da Copa do Mundo de 2022, quando sua seleção principal chegou em quarto lugar. Hakimi, titular na campanha da Copa, fez um dos gols sobre o Japão, para chegar às semifinais.

O técnico do Egito é Rogério Micale, campeão olímpico de 2016, no Rio de Janeiro, dirigindo o time do Brasil que tinha Neymar como destaque.

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Ao contrário do publicado, Marrocos venceu os EUA por 4 a 0 e não o Japão. A informação foi corrigida.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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