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Rebeca Andrade e a arte de sorrir

Maria Bethânia cantou "Brincar de Viver", de Guilherme Arantes. A canção cuja frase final diz: "A Arte de sorrir cada vez que o mundo diz não."

Foi esta a sensação depois de Rebeca perder momentaneamente a chance da sexta medalha, por decisão dos juízes, que lhe deram o quarto lugar na trave. Rebeca sorriu.

Menos de duas horas depois, Rebeca também chorou. Explicou ter sido pela felicidade de ter terminado todas as provas, sem lesão, sem problemas e com a facilidade das medalhas.

Então, veio sua sexta medalha, sua segunda de ouro, que a coloca acima de Robert Scheidt e Torben Grael, donos de cinco e duas de ouro.

Diferentemente da dupla do iatismo, Rebeca é negra e nasceu na periferia, em Guarulhos.

A maior atleta olímpica da história do Brasil é o rosto de um país que luta e sorri.

Sorriu até na derrota. E fez o país inteiro chorar de emoção, para sorrir junto por sua felicidade.

Parabéns, Rebeca Andrade!

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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