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Brasil se impõe como o país do futebol, contra Espanha que se propõe a ser

A atuação do Brasil contra a Espanha foi suprema. Soberana. Como a do país do futebol, que só será aqui de novo quando for de meninas e meninos, homens e mulheres, sempre assim, em ordem alfabética.

Pois a seleção jogou assim e se impôs à campeã mundial, terra do Barcelona, campeão da Champions feminina, e do Real Madrid, da masculina.

Fazer 4x2 nas campeãs mundiais e sustentar o resultado é muito expressivo. O Brasil, velho país do futebol, tem direito a querer ainda mais, como mandar no jogo, com bola no pé.

Próximos passos. O ponto da virada do futebol feminino, da transformação num lugar em que homens e mulheres, meninas e meninos, compartilhem os campos, pode ter sido a vitória sobre as espanholas, campeãs mundiais, de um país que reivindica nosso velho título de país do futebol. Brasil pode não estar país do futebol pela qualidade do nosso dia a dia.

Mas é o país em que se joga na grama, na lama, na fazenda, na praia, na várzea dos rios.

Aqui, em se jogando uma bola no terreno tudo dá. Craque de todos os rostos e todos os gostos.

O Brasil bicampeão olímpico no masculino está na final feminina pela terceira vez.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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