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Prendam a garrafa! Um ano depois de homicídio, PM e prefeitura batem cabeça

Os bares dos arredores do Allianz Parque não podem vender garrafas de vidro. Dois dias antes de Palmeiras x Flamengo, os comerciantes receberam avisos de que a região será bloqueada para o trânsito e as ruas fechadas. Também são sempre lembrados do acordo assinado na sede da Polícia Militar de que, em dias de jogos, garrafas de vidro não podem ser comercializadas.

Nenhum bar da região vende água, refrigerante ou cerveja em vidro. Apenas em copos de plástico, como é permitido.

A 50 metros do portão de entrada da torcida do Flamengo, há dois supermercados Óxxô, nas esquinas de Barão de Tefé com Higino Pellegrini e de Barão de Tefé com Almirante Leão Veloso. As duas lojas, a um minuto de distância numa caminhada leve, têm imensas geladeiras com garrafas de vidro expostas. São vendidas perto do horário dos jogos.

Este nem é o maior problema. Ambulantes trafegam livremente com isopores com cerveja, refrigerante e bebidas destiladas. As cervejas vendidas em embalagens de vidro, principalmente no quadrilátero que vai da Avenida Pompeia à Avenida Sumaré, passando pela rua Palestra Itália. Desde o ano passado, foi comum encontrar policiais e avisá-los sobre as garrafinhas. Os policiais não têm interesse em conversar co os vendedores ambulantes, porque a responsabilidade é da subprefeitura da Lapa.

Mas pedem para donos de bares da região abaixarem suas portas perto do horário dos jogos. A questão é que o comerciante tem licença e paga imposto. O ambulante, não.

Acusado pelo homicídio, Jonathan Messias dos Santos Silva foi preso em agosto do ano passado.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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