Torcida empurra Corinthians para o empate com 42 mil a 9 graus em Itaquera
A pressão com 12 finalizações no segundo tempo deu resultado, graças também ao apoio da torcida, que encheu Itaquera com 42 mil espectadores numa noite de jogo às 21h30 e com 9 graus de temperatura. A sequência de finalizações levou ao empate nos acréscimos, gol do estreante Talles Magno.
Mas segue uma tragédia de erros a trajetória corintiana. A Fiel é o ponto forte.
Por pouco, não aconteceu a quinta derrota seguida para o Bragantino. Caiu no primeiro turno por 1 x 0, em Bragança, gol de Vitinho, mais duas vezes por 1 x 0, no Brasileiro do ano passado, gol de Sasha, em Itaquera, e de Helinho, em Bragança Paulista. No estadual de 2023, 1 x 0 para o Bragantino, gol de Artur. No Paulista deste ano, não houve partidas, porque os dois clubes estavam na mesma chave e o Braga eliminou o gigante do Parque São Jorge.
A quinta derrota consecutiva esteve próxima por mérito e estratégia do técnico do Bragantino, Pedro Caixinha. Escalou três velocistas, Henry Mosquera como centroavante. Começou melhor, explorou o lado esquerdo, que não tinha um ponta para ajudar Fágner a marcar Luan Cândido e Vitinho. Quando o Corinthians acertou a marcação e teve boa chance com Garro, um contra-golpe desenhado por Caixinha resultou num espetacular gol de Helinho: 1 x 0.
Ramón Díaz descansou titulares contra o Grêmio, escalou cinco diferentes no sábado à noite, o que pareceu um acerto. No entanto, metade do time não se conhece. Hugo, André Ramalho, Ryan e Pedro Henrique não jogavam juntos, Fágner esteve machucado, a formação começa só agora a se desenhar.
No segundo tempo, Matheusinho, Talles Magno e Giovane substituíram Fágner, Romero e Bidon. Talles fez sua estreia, Giovane foi titular uma única vez no ano. Ramón Díaz também mexeu no sistema tático, saiu do 4-3-1-2, losango de meio-de-campo, para o 4-2-3-1, com Pedro Henrique na direita, Talles Magno na esquerda. Apesar de todos os erros, a pressão rendeu finalizações e Talles Magno aproveitou já nos acréscimos, para presentear a torcida que lotou a Neo Química, mais uma vez.
A torcida mereceu o gol de empate mais do que o time.
Opinião
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