Confusão mostra Choque-Rei dos maus tempos de 'cafajeste' e 'inimigo'
"É um cafajeste!" A voz de Silvio Luiz estremecia, enquanto atribuía toda a culpa de uma pancadaria no Morumbi, nos minutos finais de São Paulo 2 x 2 Palmeiras, outubro de 1994. Juninho tomou satisfações de Edmundo, levou um tapa, André Luís entrou em defesa do companheiro são-paulino.
Os palmeirenses acusavam o diretor do São Paulo, Khalef João Francisco, de ter xingado Edmundo.
Os ingredientes de Domingo no Allianz Parque estão todos ali, outra vez. O Rei da Confusão foi o gandula barbado que, pela idade, ou não deveria apanhar bolas ou deveria saber se comportar.
O Rei da Brincadeira, Luciano, reincidente na arte de comemorar chutando bandeirinhas de escanteio, prejudicou seu clube com a expulsão. Não pode ser acusado de iniciar o conflito, pela ação do gandula barbudão.
Mas tem parte da história. Como. Há trinta anos, teve gente com credencial para estar onde não deveria estar e agressões como a flagrada do zagueiro Sabino no historiador Fernando Galuppo. Soco na cara, não!
Por ser historiador, Galuppo conversou com Oberdan Cattani, de quem ouviu - - todos ouvimos - - que o Corinthians é adversário, e o São Paulo, inimigo.
Não pode ser assim.
Evidentemente a rivalidade São Paulo x Palmeiras é a segunda maior entre os clubes paulistas, muito superior à com qualquer time de outro estado, porque tem 96 anos.
Assim como aqui se escreveu no episódio do Morumbi, em março, há de baixar a fervura. Infelizmente, assim como na década de 1990, só vai diminuir se um dos dois diminuir seu nível de competitividade.
Ou com punições duras.
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