O Morumbi ajuda a salvar, vinte anos depois do pesadelo
Impossível não se lembrar da trágica noite de 27 de outubro de 2004, ao ver o zagueiro uruguaio Izquierdo, do Nacional, cair no gramado do Morumbis aos 41 minutos da segunda etapa da derrota para o São Paulo, por 2 x 0. As mãos na cabeça de todos os jogadores no estádio, a angústia do atendimento, pareceram ter uma diferença fundamental em comparação com a morte do zagueiro Serginho, há vinte anos: o atendimento.
Serginho caiu aos 14 minutos do segundo tempo de São Paulo x São Caetano. Sentiu-se mal e desfaleceu vestido todo de azul, como também o Nacional na quarta-feira. Do mesmo lado do gramado, gol de fundo do Morumbis.
Naquele tempo, não havia desfibrilador e as ambulâncias dos estádios não eram aparelhadas como hoje. O atendimento começou no gramado e seguiu dentro da ambulância, a caminho do hospital Albert Einstein.
Só um médico pode dizer com certeza quanto o atendimento fez ou fará diferença no caso de Izquierdo. O zagueiro uruguaio segue internado no Einstein em estado grave, porém estável. Sua vida ainda está em risco.
A impressão de quem acompanhou os dois casos é de que o Morumbis está muito mais bem aparelhado do que vinte anos atrás. E que isto pode ajudar a salvar a vida do jogador do Nacional.
Amém!
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