Atlético trava São Paulo com marcação individual e vence em passe de Scarpa
Gabriel Milito conhece Luis Zubeldia desde os 16 anos, quando compartilharam o vestiário da seleção argentina sub-17, eliminada pelo Brasil de Ronaldinho Gaúcho nas quartas de final. Só mais tarde, com Bielsa, Milito virou adepto da marcação individual.
Foi sua estratégia no Morumbis.
Saravia com Lucas, Junior Alonso com Calleri, Arana com Rato, Otávio com Luciano, Scarpa voltava com Wellington até o fim, o que fazia parecer linha de cinco, embora pelp sistema fosse 4-4-2, na parte defensiva.
Detalhe, porque a base atleticana eram as perseguições individuais. Paulinho com Rafinha, Bernard com Luiz Gustavo, ambos distantes de Hulk.
Bielsa puro!
Desta maneira, a única chance era um erro, uma bola parada. Foi ficando amarrado. A função de Battaglia era a única variante. Sobrava, com atenção especial aos duelos de Lucas com Saravia.
No segundo tempo, como Hulk acompanhava Arboleda, Sabino passou a carregar mais a bola. Criava um elemento novo para dificultar a marcação do Atlético. Assim, quase saiu gol de Calleri, aos 23.
O São Paulo criou mais chances, com Lucas, Rato, Bobadilla, quando a marcação cansou. Não conseguiu o gol.
Então, no final, veio tudo o que Milito planejava: bola parada de Scarpa.
Cabeceada por Battaglia, a jogada dá a vitória ao Galo e leva a vantagem para Belo Horizonte.
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