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Vasco volta a ser o 'time da virada' e cresce sob comando de Rafael Paiva

A segunda virada do Vasco sobre o Athletico Paranaense em apenas três dias reforça o trabalho de Rafael Paiva. Um técnico da nova geração, estudioso, moderno, com total entendimento do que se faz no mundo.

O que não muda os limites de estrutura do Vasco, resultado de 20 anos de desmandos.

Simbólico até pensar que Petraglia é acusado de autoritarismo em muitos momentos, mas jamais de ter dilapidado o patrimônio do Athletico. Ao contrário. Eurico Miranda inverteu o eixo Athletico-Vasco, não em tradição, mas em capacidade de disputar títulos e estrutura.

O Vasco precisa de uma virada de gestão.

Mas Rafael Paiva refaz a ideia de time da virada, que nasceu do samba-enredo da Beija-Flor, de 1978, "A criação do mundo na tradição nagô", cujo refrão dizia: "Travam um duelo de amor e surge o mundo com seu esplendor."

Que o lado direito do Maracanã, vascaíno, traduziu para: "O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor." O mesmo ritmo, outra letra.

São 16 partidas sob o comando de Rafael Paiva. Três derrotas, nove vitórias.

Das nove vencidas, três de virada. Os 4 a 1 sobre o São Paulo, os 2 x 1 duplicados sobre o Athletico Paranaense.

Nenhum outro time virou tantos jogos quanto o Vasco desde 22 de junho, data da estreia de Rafael Paiva.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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