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OpiniãoEsporte

Brasil leva olé do Paraguai em péssima atuação e fim de sequência invicta

O Brasil perdeu o último resquício de paz que lhe restava, a invencibilidade de nove jogos desde a chegada de Dorival Júnior.

Contra o Paraguai, em Assunção, a seleção levou até olé. Aos dez minutos do segundo tempo, os paraguaios trocaram passes seguidos, com a torcida conduzindo o canto de "Olé!

Não é inédito, mas é difícil lembrar de situações tão humilhantes na história da seleção brasileira. Talvez, as bandeiras atiradas ao gramado pela torcida, nas vitórias contra Colômbia e Equador, no empate com o Peru, em 2001.

Ou a derrota para Honduras, na Copa América, de 2001.

Está ruim!

A seleção começou o jogo com mais de 80% de posse de bola e imensa dificuldade para criar situações de gol. A ponto de o Paraguai ter marcado no primeiro chute a gol, erro de Bruno Guimarães, que deu o bote errado, permitiu o drible e assistiu ao chute de fora da área de Diego Gómez, companheiro de Messi no Inter Miami.

O ataque do Real Madrid foi inoperante. Sem meio-de-campo, o Brasil trocava passes e deixava Vinicius longe do gol pela esquerda, Rodrygo, longe do gol pela direita, e Endrick, abandonado à função de centroavante, entre os zagueiros.

No intervalo, Dorival Júnior trocou Endrick e Bruno Guimarães, ambos mal, por Luiz Henrique e João Pedro. Encorpou um pouco o meio, mas não serviu para criar oportunidades.

A seleção foi inofensiva e perdeu pela quarta vez nestas eliminatórias. A pior campanha, exceto pelas seis derrotas nas eliminatórias para 2002, quando o Brasil foi dirigido por quatro treinadores — Luxemburgo, Candinho, Leão e Felipão.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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