O fator Endrick na partida contra o Paraguai
Há uma pergunta precoce, mas com resposta simples, feita desde a saída de Endrick do Brasil e a titularidade de Estêvão, no Palmeiras. Qual dos dois é melhor?
Precoce, porque não se deve adivinhar o futuro de dois jogadores de 18 e 17 anos.
Estêvão parece mais habilidoso. Endrick, mais decisivo.
Não dá para saber se será assim para sempre, mas a curta história de Endrick indica que merece uma chance como titular, aos 18 anos. É mais decisivo por quê?
1. Fez o gol do título brasileiro do Palmeiras em 2022, virando o jogo contra o Athletico, em Curitiba. Naquela partida, fez seus dois primeiros, segundo e terceiro de uma virada de 3 a 1. No jogo seguinte, contra o Fortaleza, seu tike entrou em campo campeão, por uma vitória do América sobre o Internacional, o vice.
2. Fez o gol do bi brasileiro do Palmeiras, 1 a 1 contra o Cruzeiro. Aqui nem se está falando nos dois da virada de 4x3 sobre o Botafogo.
3. Marcou o gol da vitória do Brasil em Wembley, em seu terceiro jogo pela seleção.
4. Marcou no Bernabéu, contra a Espanha.
5. No dia agendado para a estreia de Mbappé no Santiago Bernabéu, quem fez gol foi Endrick, contra o Valladolid. Mbappé, só na semana seguinte, contra o Betis.
Por sua capacidade de decidir e porque a seleção está precisando fazer força para atacar, Endrick formará com Rodrygo e Vinicius Júnior o primeiro trio de ataque do Brasil inteiramente vindo do Real Madrid.
Se vai funcionar, só o Defensores del Chaco nos contará, às 21h30.
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