Zubeldía incomoda Morumbi por erros em eliminação da Copa do Brasil
O técnico Luis Zubeldía citou uma bola parada, dois jogos disputados igualmente em 180 minutos, decididos em uma bola parada, em sua avaliação. Só se esqueceu de dizer que a falta que resultou no gol de Battaglia, no MorumBis, nasceu de um escorregão de Luciano, visivelmente mal na partida e esgotado fisicamente. Não foi substituído.
O maior incômodo com a atuação do treinador nos dois jogos contra o Atlético foi ter feito apenas uma alteração, aos 45 minutos do segundo tempo, no jogo de ida das quartas de final. A substituição colocou Rodrigo Nestor do lado direito do campo, onde não está acostumado a atuar. Manteve-se Luciano, em péssima atuação e em mau estado físico, nos minutos finais. Foi isso o que causou a tal bola parada.
O erro da partida do MorumBis repetiu-se na Arena MRV. Em Belo Horizonte, o Zubeldía fez duas alterações aos 30 minutos do segundo tempo. As três restantes só aconteceram aos 41 da segunda etapa, restando quatro minutos do período regulamentar e mais seis de acréscimos. Também não deu oportunidade a Marcos Antônio, o reserva imediato pela ausência de Bobadilla, desgastado por participar de noventa minutos em Paraguai 1 x 0 Brasil, na terça-feira.
Marcos Antônio é meia e tem infiltração, como Alisson, antes da lesão. Em vez disso, optou por Liziero, para fazer saída de três homens. Assim, o São Paulo ficou menos móvel e entregue à marcação individual imposta pelo Atlético, de Gabriel Milito.
O Galo mereceu a classificação. Também há questões a se discutir, como a escalação de Paulinho na ponta esquerda, muito distante de Hulk. As duas melhores chances de gol do Atlético aconteceram com aproximações entre Hulk e Paulinho, autor das finalizações mais perigosas da partida que levou o Atlético às semifinais da Copa do Brasil, para enfrentar o Vasco.
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