Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
OpiniãoEsporte

Cruzeiro busca onda azul na Sul-Americana como nas Supercopas 1991/1992

Os dois maiores públicos da Copa Sul-Americana são do Cruzeiro.

Primeiro, 55 mil pagantes contra a Univesidad Católica, do Equador, jogo da classificação em primeiro lugar na fase de grupos.

Depois, 58 mil contra o Boca Juniors, recorde desta edição da segunda competição da Confederação Sul-Americana, abaixo apenas da Libertadores.

O Cruzeiro tem uma onda azul, média de 30 mil espectadores por jogo, na competição que pode ser sua plataforma de relançamento para conquistas nacionais ou internacionais, como aconteceu em 1991, na velha Supercopa Libertadores.

A Supercopa reunia apenas os que já tinha conquistado a Libertadores da América. O Cruzeiro foi vice na primeira edição, em 1988, numa decisão contra o Racing, que tinha o goleiro Ubaldo Matildo Fillol, o campeão mundial pela Argentina, em 1978.

Três anos depois, o Cruzeiro escolheu ganhar o torneio. Os jogadores pediram apoio da torcida e começaram uma campanha contra Colo-Colo (67 mil espectadores), Nacional do Uruguai (49 mil), Olimpia (55 mil) e River Plate (60 mil). Na decisão, o terceiro gol de Mario Tilico, aos 34 do segundo tempo, virou o confronto, vencido por 2 x 0 pelo River, em Buenos Aires.

No ano seguinte, a onda azul se ampliou e o time conquistou o bi com média de 72.750 espectadores por partida, contra Atlético Nacional, River Plate, Olimpia e Racing. Renato Gaúcho foi o artilheiro da competição com 6 gols, marcados no empate contra o Atlético Nacional por 1 x 1, em Medellín, e cinco na goleada por 8 x 0 no Mineirão.

Desta vez, a média de espectadores no Mineirão é de 30 mil. O jogo de hoje que abre as quartas de final para o Cruzeiro, é contra o Libertad, em Assunção. Se ganhar ou empatar, o compromisso da torcida cruzeirense deve ser colocar 60 mil no jogo de volta.

A onda azul de 1991 acabou com jejum de 15 anos sem títulos nacionais ou internacionais do Cruzeiro.

Continua após a publicidade

Uma nova onda azul, desta vez, pode ajudar a ganhar a Copa Sul-Americana, uma espécie de plataforma de relançamento para títulos nacionais ou internacionais como aconteceu há 33 anos.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Deixe seu comentário

Só para assinantes