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CBF tem semana-chave no STF, que julgará liminar e conflito de interesses

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, terá semana-chave, com o julgamento do Superior Tribunal Federal marcado para esta quarta-feira, para manter ou derrubar a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes e que permitiu o retorno ao cargo do atual mandatário da Confederação, no último dia 4 de janeiro.

O julgamento da liminar já foi adiado, em abril. Não pode ser adiado novamente. É missão do STF definir a situação provisória e irregular da CBF.

Irregular porque baseada em uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, que deveria ter se declarado impedido neste caso, por evidente conflito de interesses. Gilmar Mendes é fundador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Seu filho, Francisco Mendes, é sócio do Instituto, que mantém parceria com a CBF Academy, oficializada e assinada durante a gestão de Ednaldo Rodrigues.

Em abril, a CBF contratou Hugo Teixeira, antigo diretor de operações do IDP, braço direito de Francisco Mendes no Instituto. Teixeira segue na CBF, como assessor especial do presidente Ednaldo Rodrigues. Sua função tem sido decisiva, porque Ednaldo não trabalha em conjunto com o secretário-geral da entidade e não convoca reuniões mensais com os vice-presidentes, como manda o estatuto da Confederação.

O STF pode até manter a decisão de Gilmar Mendes. Mas tem obrigatoriamente de julgar a liminar.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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