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Atlético acredita até o fim e vence com escolha certeira de Gabriel Milito

O Atlético tentou tudo o que pôde em termos de repertório ofensivo.

Jogou com Scarpa muito aberto pela direita, Arana bem rente à linha lateral, pela esquerda, obrigando Arias a recuar para marcá-lo. Quase um segundo lateral, em alguns momentos.

O Fluminense chegou a Belo Horizonte dizendo que não poderia resumir seu jogo à defesa.

Não conseguiu. Não era mesmo o objetivo de Mano Menezes apesar recuar, mas o Atlético encurralou, com 25 cruzamentos no primeiro tempo, 15 finalizações, só duas tricolores.

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Hulk perdeu pênalti aos 5 minutos. Bateu pessimamente. Mas é melhor valorizar Fábio, capaz de ficar com a bola em suas mãos num momento tão relevante.

Bernard saiu machucado aos 44 do primeiro tempo. Milito escolheu Deyverson. Queria aproveitar melhor os cruzametos, já que apenas dois no primeiro tempo chegaram a um finalizador.

Deu certo. Apesar da decisão polêmica de escalar Hulk na ponta direita e deslocar Scarpa para a esquerda. O prêmio à escolha do técnico argentino foi o passe preciso de Scarpa na cabeça de Deyverson. Saiu um cabeceio com a força de um chute.

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Deyverson é um personagem repleto de carisma e estrela. Milito teve mais mérito. A escolha polêmica de escalar Hulk pela direita deu muito certo. Foi dele o cruzamento para o segundo gol. De Deyverson.

Pela pressão, por não desistir, por acreditar, o Galo mereceu a classificação para as semifinais da Libertadores.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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