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Pressão e eleição podem causar saída de Tite

A noite de quarta-feira terminou com vozes da Gávea gritando que Tite não seguirá.

Até este momento, 6h da manhã, não há elementos para dizer que Rodolfo Landim determinou sua saída.

Dá para afirmar que muita gente entre torcedores e apoiadores da candidatura de Rodrigo Dunshee querem a troca do ex-técnico da seleção brasileira por Filipe Luís.

Seria uma solução caseira e rápida, repetiria casos de sucesso de décadas passadas, como Paulo César Carpegiani (1981), Carlinhos (1987) e Andrade (2009).

Filipe Luís é funcionário do Flamengo, mas certamente ficará desconfortável se tiver de substituir uma de suas referências em sua nova profissão. Nunca escondeu a admiração por Tite.

O Flamengo sempre contrata o melhor técnico do mercado e, seis meses depois, tem um dos piores de sua história. O que sinaliza que, à parte os defeitos dos treinadores, a pressão na Gávea tem sido um dos ingredientes das saídas precoces de seis dos nove contratados na gestão Landim: Domenec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli. Dorival Júnior saiu ao final de seu contrato e Jorge Jesus porque assim desejou, no meio de 2020.

Tite pode ser o sétimo. Já foram R$ 47 milhões pagos em multas de rescisões de contratos. A cobta pode subir para R$ 55 milhões.

A eleição é um dos agravantes no caso do atual técnico. A pressão das redes sociais e das arquibancadas é evidente. Mas abraçar-se a Tite, neste momento de crise e eliminação, pode dificultar a eleição de Rodrigo Dunshee, candidato de Rodolfo Landim. .

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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