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São Paulo aprova fundo de investimentos como estratégia para ser mais forte

O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovará até o final desta quarta-feira o Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC) a ser administrado pela Galápagos. A ideia é trocar a maior parte da dívida bancária do clube, que bateu R$ 217 milhões no final de 2023. Para isso, pretende-se montar o fundo com R$ 240 milhões. O FIDC produzirá um novo sistema de governança com teto de gastos de R$ 350 milhões ou 50% da receita bruta — o que for menor.

Ou seja, o São Paulo terá responsabilidade na sua gestão a tentativa de melhorar sua situação financeira nos próximos quatro anos e meio e voltar a ocupar um lugar de destaque entre os clubes mais ricos, poderosos e vitoriosos do Brasil.

Como tudo na vida, há o risco de as Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) crescerem muito em investimento e o teto de gastos diminuir, por um período, a competitividade. Não é nisso que se acredita. Ao contrário, o São Paulo será competitivo em 2025, como foi neste ano nas disputas de Libertadores, Copa do Brasil e com a melhor classificação no Brasileirão desde a quarta colocação de 2020, quando o time era dirigido por Fernando Diniz.

Há mais de um ano, o São Paulo se prepara para esta operação, seja do ponto de vista econômico, da gestão, quando do ponto de vista técnico. O entendimento é de que o elenco já é homogêneo, de modo a necessitar de poucos reforços para a temporada que vem. Certamente um reserva para Ferreirinha, por não haver um ponta veloz pelo lado esquerdo. Além dessa contratação, mais um ou dois jogadores deverão chegar.

Mas a base do elenco da próxima temporada já está no CT da Barra Funda, é a avaliação. Mais um motivo para haver parceria com a comissão técnica de Luis Zubeldía, que tem contrato até dezembro de 2025.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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