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OpiniãoEsporte

Crise da CBF chega à seleção e explica Atlético querer Rodrigo Caetano

Você já viu alguém pedir demissão da seleção brasileira dois anos antes da Copa do Mundo?

Ou especular a saída de um integrante importante da cúpula da seleção para voltar a um clube do Brasil?

Ainda que se possa lembrar de Felipão e Parreira, que pediram para sair, isto aconteceu depois de ganharem títulos mundiais.

O interesse do Atlético em ter Rodrigo Caetano de volta indica como a crise da CBF se instala também na seleção brasileira. Uma semana depois de oito executivos da confederação, entre eles o diretor executivo de seleções, terem assinado documento afirmando que a relação com Ednaldo Rodrigues é "harmoniosa e de absoluta confiança", o jornalista Heverton Guimarães divulgou que o Atlético negocia o retorno de Caetano para assumir a função de CEO da SAF do Galo, a partir de 2025.

Rodrigo Caetano não está no mercado e não está alimentando propostas. O mercado é que sabe da dificuldade de seu trabalho e, por isso, entende ser possível contratá-lo.

É diretor de seleções da CBF e seguirá assim até o final do ano. A notícia apenas sinaliza que o Atlético sabe que o ambiente de trabalho para quem trabalha na confederação não é bom. Que os executivos da seleção brasileira não têm autonomia. NInguém dirá isso, mas ninguém está feliz. O sonho de trabalhar na seleção, levá-la à Copa do Mundo, é resumido por gente de dentro do prédio da Barra da Tijuca da seguinte maneira: "Estar no lugar certo na hora errada."

O objetivo da comissão técnica é ganhar os quatro jogos das duas próximas Datas Fifa, contra Chile, Peru, Venezuela e Uruguai. Se a seleção encaminnar a classificação e se a autonomia não existir, todos os integrantes da comissão técnica terão mercado de trabalho em clubes do Brasil. A proposta do Atlético não será confirmada nem no Galo nem na CBF. Mas existe.

Mas só uma coisa pode tirar alguém da seleção brasileira: perceber que desse mato não vai sair coelho. Com Ednaldo Rodrigues na presidência, a situação não vai mudar.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

1 comentário

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Jos Maria M Abreu

Quanta incompetência na CBF, ou casa bandida do futebol, como Juca Kfouri a nomeia. E depois do ex genro Ricardo Teixeira, José Maria Marin preso nos EUA,  Marco Polo que não viaja Del Nero, Rogério Caboclo agora o autocrata baiano Ednaldo Rodrigues. Que turma do barulho que comanda o triste futebol brasileiro. Desse jeito o Hexa está a luz de distância de nós.

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