Palmeiras e WTorre selam a paz num acordo que fará os dois lados ganharem
Dois meses antes das eleições presidenciais no Parque Antarctica, Palmeiras e WTorre podem lançar seus candidatos ao prêmio Nobel da Paz. Trata-se de Leila Pereira, a presidente, Cristiano Koehler, o CEO, Anderson Barros, diretor executivo, e Marcelo Frazão, CEO da Real Arenas, o braço da WTorre na relação com estádios.
Importam menos os valores envolvidos na negociação. A WTorre se compromete a pagar toda a dívida passada, a começar por R$ 50 milhões à vista e mil cadeiras no gol norte.
Interessa mais o conceito. O estádio do Palmeiras foi concebido para ser uma relação em que clube e construtora ganhem muito dinheiro, prestígio e conforto. Um casamento de trinta anos, sem direito a divórcio. A relação foi conflituosa até a entrada de Marcelo Frazão e Cristiano Koehler numa versão aberta ao diálogo.
A negociação partiu de valores que crescem para o clube a cada ano, pelas características do contrato, que aumentam a participação palmeirense a cada ano, na receita de espetáculos musicais e conferências. O compromisso da WTorre passou a ser: 1. pagar mensamente a porcentagem do Palmeiras; 2. seguir negociando o que ficou do passado.
O cumprimento da primeira parte do combinado facilitou a sequência das conversas. À parte os R$ 50 milhões a serem depositados à vista, os próximos meses devem trazer mais benefícios. A receita anual palmeirense, só da porcentagem dos espetáculos e congressos, deve ultrapassar os R$ 75 milhões.
A relação é ganha-ganha no estádio construído para ser a arena multiuso mais bem localizada da América Latina. O Palmeiras vai ganhar muito. A WTorre também. Todo mundo ganha.
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