Brasil goleia e mostra que é melhor quando joga contra os piores
O Brasil foi melhor no segundo tempo, depois das alterações, do que no primeiro, quando enfrentou a seleção peruana fechada com uma linha de cinco zagueiros e outra de quatrro meio-campistas. Só Edinson Flores atuava à frente. Outra vez, o Brasil teve qualidade na saída de jogo, ensaiada depois de conversa do goleiro Éderson com Dorival Júnior. Muitas vezes o goleiro era o terceiro homem com Marquinhos e Gabriel Magalhães. Isto em função da falta de necessidade de um lateral junto com os beques, pela ausência do segundo atacante na pressão peruana.
Em vez das três finalizações certas dos jogos contra Equador, Paraguai e Chile, desta vez foram 14 totais, nove no alvo. Três vezes melhor.
Não que tenha sido empolgante, mas golear faz bem para a alma e para o saldo de gols.
Foi apenas a segunda sequência de duas vitórias seguidas nos 21 jogos disputados depois da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Antes, venceu Bolívia e Peru, nas duas primeiras rodadas das eliminatórias. ´Na época, a Bolívia era a lanterna e os peruanos ocupavam a oitava colocação. O Brasil é mais forte quando enfrenta os mais fracos.
De todo jeito, precisava ganhar e mostrar um pouco mais de alegria. Mostrou com Andreas Pereira e Luiz Henrique nos lugares de Rodrygo e Savinho. O Brasil vai à Copa do Mundo. Mais tranquilo, tem condição de corrigir defeitos e estruturar uma equipe, o que não aconteceu nos últimos 21 jogos disputados com três técnicos diferentes.
Foram 60.139 espectadores em Brasília, o oitavo maior público pagante do país neste ano.
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