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OpiniãoEsporte

Elenco escolheu camisa preta em noite de homenagem à Democracia Corinthiana

O Corinthians joga em casa, sempre, de camisa branca, calção preto e meia branca, Manda a tradição e o regulamento, segundo o qual o time da casa tem o direito de usar seu uniforme número um. Mas, nas duas últimas partidas na Neo Química Arena, empate por 2 x 2 com o Internacional, e goleada por 5 x 2 sobre o Athletico Paranaense, os jogadores escolheram atuar com a roupa toda preta, fardamento de visitante da temporada 2024. Não foi uma decisão do Departamento de Marketing nem do presidente Augusto Melo. O elenco preferiu assim.

Curiosamente, a escolha dos jogadores coincidiu com a homenagem indireta à Democracia Corinthiana, movimento com participações de grandes jogadores, como Sócrates, Casagrande e Wladimir, em que os atletas participavam das decisões prioritárias, entre 1981 e 1984. A logomarca da Democracia Corinthiana foi criada pelo maior de todos os publicitários, Washington Olivetto, homenageado na entrada em campo do Corinthians contra o Athletico, com a tradional camisa número 2 do clube, listrada em preto e branco.

Logo depois da reverência, retirado o equipamento listrado, o Corinthians jogou todo de preto. Escolha dos atletas.

A coincidência democrática é bonita, mas a escolha do uniforme é do clube, historicamente. O uniforme número um do Corinthians é de camisas brancas, calções pretos e meias brancas. Será o uniforme utilizado contra o Flamengo, na semifinal da Copa do Brasil.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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