Governador exalta sua incompetência enquanto torcidas se matam na estrada
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou sem apresentar provas que o PCC orientou voto em Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo. Difícil saber se é mais impressionante a leviandade da declaração de um governador de Estado ou o fato de ele confirmar sua própria incompetência ao citar o Primeiro Comando da Capital (PCC), como se fosse uma empresa firmada, com endereço e CNPJ. Sim, porque se governador sabe o que o PCC faz, sabe onde está sua língua, sua boca, seu cérebro e não faz nada para acabar com a facção mais organizada do crime.
Enquanto os cotovelos do governador dizem palavras ao vento e seus braços e mãos seguem atados na luta contra o crime organizado, as torcidas uniformizadas armam emboscada na rodovia Fernão Dias, em briga engarrafada desde 2022.
Nenhum agente das polícias civil e militar de São Paulo, nenhum dos que fizeram a violência policial aumentar 78,5% entre janeiro e agosto de 2024, governo Tarcísio de Freitas, ninguém estava presente ao pedágio da rodovia Fernão Dias para evitar a briga de gangues uniformizadas que matou um e feriu 17 pessoas que voltavam de Curitiba a Belo Horizonte, depois de Athletico Paranaense x Cruzeiro.
A briga de uniformizadas tem todo o sintoma de ser vingança do ataque cruzeirense a palmeirenses em 29 de setembro de 2022, um dia depois de Atlético 0 x 1 Palmeiras e Ponte Preta 1 x 4 Cruzeiro. Tinha uma guerra de gangues no meio do caminho.
Na manhã deste domingo também uma guerra de gangues no meio da estrada, sem nenhum policial civil, militar ou rodoviário para evitar a tragédia anunciada.
O governador estava ouvindo mensagens secretas do PCC, que provavelmente está mesmo espalhado, da Assembleia Legislativa às torcidas uniformizadas. Curioso é descobrir, pelo próprio governador Tarcísio de Freitas, que o governador Tarcísio de Freitas identifica mensagens do crime organizado.
Mas o crime organizado continua à solta.
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