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Bola de Ouro tem sucessão de erros. Mas prêmio se comemora ou se parabeniza

Prêmio é sempre uma delícia. Quando se ganha, comemora-se. Quando se perde, parabeniza-se. Intimamente, você pode pensar se merecia mesmo ou se já trabalhou melhor em outro momento.

Se o concorrente foi premiado com justiça ou se houve outro motivo. Recusar-se a dar os parabéns é deselegante e parece arrogante.

Que Vinicius Junior foi o jogador mais decisivo da temporada, não há dúvida. Também é símbolo da luta contra o racismo, o que tornaria mais relevante a homenagem da revista France Football.

Se Rodri venceu, parabéns! Ninguém dirá que não mereceu um jogador invicto por 74 partidas do Manchester City, 79 ao todo somando seleção espanhola, que ganhou a Eurocopa e fez o gol do título da Champions League dois meses antes de se iniciar o período de apuração da temporada atual do Balon D'Or.

Se o Balon D'Or não é de Vinicius Junior, azar do Balon D'Or e da France Football, que perderam oportunidade de premiar um craque e uma causa social. O maior erro foi o vazamento da informação sobre os premiados. Os organizadores penitenciam-se. O segundo equívoco é o Real Madrid cancelar a viagem de Vinicius.

Para o Brasil, que torceu por Vini, também. Mas este velho país de futebol pode perceber que, mais importante do que a premiação individual, é voltar a ter a melhor seleção do planeta. Esta fará de seu maior craque o mais premiado do mundo.

Nesse dia, a Bola de Ouro se renderá. Quando ganhar Vinicius Junior comemorará. Hoje, a mais sábia decisão é parabenizar.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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