Cruzeiro fará final continental após quinze anos e cinco depois da crise
A primeira vitória do Cruzeiro sob o comando de Fernando Diniz marcou também o retorno a uma decisão na América do Sul quinze anos após a derrota para o Estudiantes na Libertadores de 2009. O fim do jejum de finalíssimas coincide com o que houve em 1991, ao ganhar a Supercopa Libertadores e encerrar um jejum de quinze temporadas sem troféus nacionais ou internacionais.
Aquele time marcante que virou de 0 x 2 para 3 x 0 as finais contra o River Plate tinha como destaques o ponta-direita Mário Tilico e o centroavante Charles, revelado pelo Bahia.
Desta vez, o destaque é Kaio Jorge, artilheiro do Cruzeiro na Copa Sul-Americana com 4 gols, o quarto numa rebatida depois de contra-golpe puxado por Matheus Pereira e Gabriel Veron.
Além de Kaio Jorge, o zagueiro João Marcelo teve atuação exemplar. Tirou nove vezes a bola da área.
A classificação marca a primeira vitória de Diniz, a volta a uma final sul-americana após quinze anos e, principalmente, o fim do período de agonia iniciada na maior crise administrativa de qualquer clube do país, em 2019.
O Cruzeiro voltou.
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