Filipe Luís marca seu novo Flamengo por pressionar e saber sair da pressão
O Flamengo conseguiu quatro de suas quinze recuperações de bola no campo de ataque, entre desarmes e interceptações.
Não é um abuso, mas recuperações na parte da frente do campo não são apenas aquelas em que um jogador rubro-negro fica com a bola no pé. Passe errado, lançamentos longos que se transformam em tiros de meta, saídas pela linha lateral, tudo o que incomoda a saída de jogo do adversário faz parte da capacidade de pressionar alto ou na linha média.
O Flamengo faz isso e mostrou novamente contra o Cruzeiro. Não importa se joga em casa ou como visitante. O estilo precisa ser o mesmo. Evidentemente, haverá partidas em que não se conseguirá o mesmo êxito e a preocupação imediata é repetir a capacidade de pressionar o Atlético, no domingo, final da Copa do Brasil.
Filipe Luís, como seus mestres Diego Simeone e Jorge Jesus, não se preocupa exclusivamente com a pressão. Também em sair dela, como fez no primeiro gol contra o Galo, no Maracanã. De Léo Ortiz, pressionado, para Gérson, incomodado por Alan Franco, para Wesley, que se lançou às costas de Arana, seu marcador.
Foi assim o nascimento do clarão às costas da defesa atleticana e que resultou no primeiro gol, anotado por De Arrascaeta.
O Flamengo pressiona. Também sabe sair da pressão.
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