Botafogo chuta 27 vezes e perde dois pontos na briga pelo título brasileiro
Desde 2017, o campeão brasileiro sempre perde jogo ou pontos para um time rebaixado. Foi o Corinthians de Fábio Carille contra o Atlético Goianiense, em 2017, o Palmeiras para o Sport em 2018, o Flamengo para o Botafogo de 2020, o Atlético contra o Bahia, em 2021, o Palmeiras contra o Ceará, em 2022, e contra o Santos, em 2023. A única exceção é o Flamengo de Jorge Jesus, de 2019.
O susto do Botafogo não é o Cuiabá. Já foi o Juventude, candidato ao descenso, que venceu o líder do Brasileirão, em Caxias do Sul.
Mas, contra o time do Mato Grosso, o Botafogo chutou 27 vezes, oito na meta, e não saiu do 0 x 0.
No Nilton Santos, o Cuiabá se defendeu por 90 minutos de maneira exuberante, mas não perfeita. Marlon Freitas chutou na trave nos acréscimos do primeiro tempo, e o próprio volante chutou na jogada mais clara de gol aos 39 da segunda etapa. Walter fez milagre.
Foram 41.899 alvinegros, maior público no Nilton Santos no Brasileirão. Iam se frustrando e se lembrando do jogo do ano passado, quando Isidro Pitta marcou 1 x 0 para o time do centro-oeste aos 7 minutos do segundo tempo. Desta vez, Pitta não passou nem perto, e o Botafogo é muito, muito diferente. A ponto de ter apenas Marlon Freitas e Luiz Henrique como titulares iguais aos de um ano atrás.
O Botafogo tem, atualmente, oito pontos a mais do que há um ano, na mesma 33ª rodada. O Palmeiras, cinco a mais, como Abel Ferreira chamou a atenção em sua entrevista coletiva. Pelas contas repetidas desde 2006, quando o Brasileiro passou a ser disputado por 20 clubes em turno e returno e pontos corridos, nunca o vice-campeão alcançou 75 pontos. Ou o Botafogo precisará de apenas mais sete pontos, ou este Brasileiro se comprovará de nível mais alto do que todos os outros.
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