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Botafogo faz só cinco gols em cinco jogos pós 5 x 0 no Peñarol e revê drama

O ponto alto do Botafogo na temporada foi o segundo tempo extraordiário contra o Peñarol.

Foram cinco gols em 28 minutos e a goleada que colocou o time na final da Libertadores pela primeira vez na sua história.

Savarino duas vezes, Alexander Barboza, Luiz Henrique e Igor Jesus.

Nos cinco jogos seguintes, os últimos, vitórias sobre o Bragantino (1x0) no último minuto. Empates com Criciúma e Atlético por 0 x 0, derrota para o Peñarol por 3 x 1 e a vitória no clássico contra o Vasco por 3 x 0.

Em cinco partidas, ou 450 minutos mais acréscimos, o candidato ao título brasileiro e da Libertadores marcou exatamente o mesmo número de gols daqueles mágicos 28 minutos.

É simplista dizer que o ataque de 2023, com Tiquinho Soares e Eduardo, fracassou no estádio Independência, sem torcida, contra o Atlético. Não é só isso. Mais culpa tem a CBF por não respeitar a Data Fifa, o que obrigou a preservar Savarino e Igor Jesus, a dupla ofensiva mais efetiva do Glorioso.

O empate sem gols, depois de 25 finalizações contra o Atlético no Independência, sem público, e por 50 minutos com um homem a mais, faz o Botafogo voltar a ficar apenas dois pontos à frente do Palmeiras, seu algoz do ano passado.

Em outras palavras, o Palmeiras volta a depender exclusivamente de suas forças. Sempre com a lembrança de que nas duas últimas visitas ao Allianz Parque, o Botafogo venceu uma vez por 1 x 0 e empatou outra por 2 x 2.

O Brasileirão ainda está imprevisível.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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