Racing tem show de torcida e vence Sul-Americana contra Cruzeiro passivo
Fernando Diniz cometeu dois erros graves. Primeiro, escalou Walace, de atuação trágica em 29 minutos em campo. Errou, por exemplo, a saída de jogo que resultou em bola roubada pelo Racing e no gol de Martirena, em que Cássio também atuou mal. Depois, demorou 79 minutos para colocar Lautaro Díaz no lugar de Gabriel Verón, que não estava bem na partida.
Não foram só as decisões do técnico. Nos primeiros 30 minutos, o Cruzeiro assistiu ao Racing jogar, sem marcação, pouca posse de bola depois do meio-de-campo e jogadores no mano a mano, como no segundo gol do Racing, anotado por Adrián Martínez, um contra um com Villalba, depois de Maximiliano Salas levar vantagem no confronto indiviudal com João Marcelo.
Só depois disso, o Cruzeiro começou a trocar passes na parte ofenvisva do jogo. Sem ser insinuante nem envolvente, o Cruzeiro passou a ter ao menos o controle da posse de bola. Finalizou com Kaio Jorge aos 40 minutos, com Marlon aos 43, chutou pela primeira vez ao alvo com Villalba, aos 45, e chegou ao gol da esperança aos 7 minutos do segundo tempo, quando Kaio Jorge aproveitou rebote do goleiro Arias.
Então veio a demora para colocar Lautaro Díaz no jogo. Entrou na parada técnica, aos 29 do segundo tempo e,como a bola voltou a rolar aos 34, Lautaro só teve onze minutos e acréscimos para tentar decidir. Uma chance concreta para o jogador que deu ao Independiente del Valle o título de 2022 na finalíssima contra o São Paulo.
Ainda houve o fechamento com chave de ouro do gol de contra-ataque de Roger Martínez: Racing 3 x 1 Cruzeiro.
O Racing mereceu e sua torcida deu show em Assunção. Foram 55 mil hincas em viagen de Buenos Aires à capital do Paraguai, tomando vinho e cerveja para incentivar La Acadé. O Racing mereceu sua primeira conquista internacional desde 1988, quando venceu justamente o Cruzeiro na decisão da velha Supercopa Libertadores, no Mineirão.
Deixe seu comentário