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Atlético e Botafogo montaram times finalistas com mercado do meio do ano

Fazia cinco anos que não era assim. O Fluminense campeão de 2023 já tinha o time da finalíssima contra o Boca Juniors desde a primeira rodada da Libertadores: Fábio, Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André e Martinelli; Arias, Ganso e Keno; Cano. O técnico também já era Fernando Diniz. Tirando o treinador Dorival Júnior, que substituiu Paulo Sousa depois da fase de grupos, todos os campeões entre 2020 e 2023 repetiam a mesma lógica. A escalação da finalíssima estava à disposição na estreia.

Em 2019, o Flamengo ganhou a Libertadores e o Brasileiro depois de contratar Rafinha, Filipe Luís, Pablo Marí e Gérson na janela da metade da temporada.

É totalmente diferente com Atlético e Botafogo, que montaram parte e até metade das equipes prováveis para a decisão do Monumental de Nuñez depois da fase de grupos.

O Botafogo estreou Almada contra o Juventude, no dia 11 de agosto. Igor Jesus começou a ser botafoguense contra o Palmeiras, pelo Brasileirão, em 17 de julho, um mês antes das oitavas de final contra o mesmo rival. Os laterais Vitinho e Alex Telles estrearam contra o Corinthians, em 14 de setembro, três dias antes do primeiro jogo das quartas de final, contra o São Paulo.

No Atlético, Lyanco estreou na vitória contra o Vasco, em 21 de julho, mesma data de Fausto Vera. Bernard e Junior Alonso contra o Juventude, cinco dias antes. Deyverson só começou sua trajetória no Galo em 10 de agosto, clássico contra o Cruzeiro, três dias prévios ao início das oitavas de final contra o San Lorenzo, em Buenos Aires.

Metade dos times finalistas se reajustou com o mercado de julho.

Em teoria, isto indica que o planejamento falhou. De qualquer modo, nenhum torcedor cobrará esta suposta falta de coerência no início do ano. A reforma do elenco no meio do ano trouxe até a final. No caso do Botafogo, também pode levar ao título brasileiro.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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