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OpiniãoEsporte

Fabinho Soldado e Fred Luz têm importância para Corinthians na Libertadores

Fred Luz chegou à Neo Química Arena de metrô para assistir ao jogo contra o Bahia, na noite de terça-feira.

Nunca tinha entrado num vagão da linha vermelha, leste oeste, que leva do Tatuapé a Itaquera. Sobre os trilhos, caiu nos braços do povo, tirou fotos saindo da estação, caminhou em torno do estádio até chegar ao portão.

A galera do "Não vai ter golpe" queria a continuidade de Fred Luiz, porque sabe que sua presença afasta antigas práticas. Mas, não. Ele não deve continuar na função de CEO. Há conversas para que prossiga com a Alvarez & Marsall, de quem é sócio, na função de consultor. Sem exclusividade.

Quem dirigirá o dia a dia das finanças será um grupo de notáveis corintianos. No Parque São Jorge, a expressão parece uma antítese.

O plano de recuperação financeira já está em prática com a entrada no Regime Centralizado de Execuções. Se o projeto fracassar pelas mãos dos notáveis do Parque São Jorge, esta antítese, ninguém eximirá o consultor de culpa.

No Corinthians, o acesso a alguns contratos não é simples. Os das divisões de base, por exemplo. Na Fazendinha, sempre que alguém tenta compreender por que é a base que mais contrata e menos revela, a estratégia de fuga passa por uma frase: "Vamos começar pelo macro!"

Não há notáveis no departamento financeiro do Corinthians. No Centro de Treinamento, há: Fabinho Soldado.

Se o clube sofre para corrigir seus problemas econômicos, se a política atrapalha a reorganização da dívida, o departamento de futebol acertou muito mais do que errou no segundo semestre. O mercado de janeiro foi trágico, contratações de Hugo, Coronado, Felix Torres, Pedro Raul, Pedro Henrique...

Desde que Fabinho Soldado passou a ser o responsável pelas escolhas e compras, chegaram Hugo Souza, André Ramalho, Carrillo, Memphis Depay, todos titulares. Charles e José Martínez não começam partidas, mas foram úteis. Erro, talvez Hector Hernández. Mas machucou-se.

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O trabalho do diretor não é apenas contratar. É respaldar quem chegou. Fabinho sustentou o trabalho de Ramón Díaz e fechou as portas do Centro de Treinamento para que a política não entrasse em campo. O Corinthians estava em 18o lugar na 29a rodada. Está em sétimo faltando uma partida para o fim da campanha.

Segue em situação muito difícil, política e financeiramente. Mas tem gente trabalhando para salvá-lo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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