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Fábio Carille no Vasco reforça Pedro Caixinha no Grêmio

A torcida do Santos aceitou muito bem o trabalho de Fábio Carille na Vila Belmiro até o convite do Corinthians. Carille sabe que lidou mal com o episódio. A resistência santista não se deu por contrariar o DNA do clube, mas por colocar o nome do maior rival em duas conversas. No meio do ano e, no final, ao afirmar que pressão foi o que viveu no Parque São Jorge.

O trabalho de Carille no Santos foi bom. Vice-campeão paulista com elenco inferior ao do São Paulo e do Palmeiras, campeão da Série B, apesar de quatro derrotas consecutivas no início da campanha, período em que perdeu quatro titulares por lesão.

Há um certo preconceito com Fábio Carille. Para o Vasco, depois da recusa de Renato Gaúcho, por querer descansar e julgar que não haverá investimento suficiente para evitar outra temporada sob críticas, claro está que São Januário terá elenco mais modesto do que os de Flamengo, Botafogo e Fluminense e o estilo não poderá ser ultra agressivo.

Fábio Carille é uma boa escolha. Qual outra? Álvaro Pacheco, o Boina?

Carille no Vasco reforça o que já se sabia: Pedro Caixinha será o técnico do Grêmio. Falta o anúncio oficial. Ex-Bragantino, Caixinha está em Portugal à espera da confirmação oficial. Em princípio, sem Felipão. Caixinha passou dois anos no Bragantino. Saiu antes do final da segunda temporada por desgaste de seu trabalho com o elenco. Mas é bom treinador. A pergunta é se se adaptará ao Grêmio, lugar onde, nos últimos oito anos, só Renato Portaluppi conseguiu encontrar a chave do vestiário.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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