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Por que Santos trocou ideia de Quinteros por certeza de Pedro Caixinha

Até o presidente Marcelo Teixeira sentiu-se pressionado pela demora em definir o novo técnico do Santos, antes da apresentação do novo CEO, Pedro Martins, na segunda-feira. A pressão foi responsável pelo pagamento de um táxi aéreo, pessoalmente pelo presidente santista, e pode representar a saída ou remanejamento de funções de diretores do clube em 2024. Alexandre Gallo está ameaçado, como o noticiário tem informado.

Se Gustavo Quinteros pediu demissão do Vélez, onde foi campeão argentino, e está perto de ser anunciado pelo Grêmio, por que então o Santos não o esperou?

A informação é de que não havia compromisso firmado entre as duas partes, nem pré-contrato nem fio do bigode, olho no olho. Por isso, e por julgar que Pedro Caixinha já conhece o futebol brasileiro e não precisará da adaptação necessária a Gustavo Quinteros, Pedro Martins partiu rapidamente para a contratação do português, ex-Bragantino.

Em Bragança Paulista, entende-se que a campanha ruim do segundo turno tem mais relação com a janela de transferências, em que o clube vendeu Helinho e Léo Ortiz sem compras do mesmo nível, do que ao desgaste de Caixinha com o elenco. Também se entendeu que Caixinha pensa futebol de modo mais parecido com o que o Santos deseja.

A preocupação do Santos é ter um treinador que conheça o Campeonato Brasileiro, importante para um clube que volta da Série B. Pedro Martins, o novo CEO, trabalhava no Cruzeiro, quando o clube retornou para a Série A em 2023. Na época, o clube mineiro apostou no português Pepa, que só resistiu até a 21a rodada e nunca tinha pisado num campo brasileiro antes.

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Opinião

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