As razões de André Jardine para recusar proposta do Botafogo
André Jardine avisou o Botafogo e o América do México sobre sua decisão de permanecer e buscar o tetracampeonato nacional no país que o acolheu.
Avisou antes de embarcar para a Cidade do México, onde chegou na madrugada deste domingo.
Continuar no América, recusar o Botafogo, envolve muito mais o respeito por quem respeita seu trabalho do que a falta de desejo de dirigir o atual campeão brasileiro e da Libertadores.
Desde o início, Jardine deixou claro como era sedutora a proposta botafoguense. Qualquer decisão traria uma ponta de frustração por não ser possível ter os dois lados.
Há sonhos de Jardine. Dirigir a seleção brasileira, um clube espanhol ou da Liga Norte-Americana.
No México, está mais perto da Espanha. Parece absurdo, mas não é. Basta pensar em Javier Aguirre, atual treinador da seleção mexicana, que dirigiu o México na Copa do Mundo de 2002 e seis clubes espanhóis depois disso.
Há também a segurança do projeto. Jardine chegou a um patamar que o futebol brasileiro não conseguiu lhe oferecer.
O Botafogo poderia fazer subir seu nível. Por outro lado, pela imprevisibilidade da carreira dos técnicos no Brasil, poderia ser como, num jogo de tabuleiro, jogar o dado e receber a carta: volte dez casas.
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