Ânderson Barros é diretor com mais títulos na história do Palmeiras
Criticado por parte da torcida, que cantou "o dirigente mais fraco do Brasil, Barros", Ânderson Barros é o contrário disso.
Levantamento detalhado do Departamento de Acervo Histórico e Memória do Palmeiras indica que o atual diretor esportivo é o mais vencedor da história de 110 anos do clube.
Não tem Alexandre Mattos, nem José Carlos Brunoro, nem Paulo Angioni. Nem os presidentes Mustafá Contursi e Delfino Facchina, os mais longevos da vida palmeirense, alcançaram os 11 troféus conquistados por Ânderson Barros, campeão 11 vezes, quatro sob a presidência de Maurício Galiotte, sete na gestão de Leila Pereira.
A saber, Barros contratou 26 jogadores e ganhou 11 títulos: Paulista (2020, 2022, 2023, 2024), Brasileiro (2022, 2023), Libertadores (2020, 2021), Copa do Brasil (2020), Supercopa (2023), Recopa Sul-Americana (2022),
Na segunda colocação, entre os diretores mais vencedores, aparecem empatados Gilberto Cipullo e José Carlos Brunoro, com sete cada. Os dois ganharam, trabalhando juntos, os Paulista de 1993, 1994 e 1996, os Brasileiros de 1993 e 1994, o Rio-São Paulo de 1993. Cipullo liderou a campanha do Paulista de 2008 e Brunoro da Série B de 2013.
Em quarto lugar, Angelo Mastrandea, dirigente entre 1932 e 1938, tricampeão paulista de 1932, 1933, 1934, vencedor do Estadual também em 1936 e do Rio-São Paulo de 1933 e Paulista Extra de 1938.
Vale sempre a lembrança de que Ânderson Barros substituiu Alexandre Mattos em 2020 com a missão de diminuir custos, porque o clube tinha alcançado a cifra de R$ 500 milhões em dívidas. O número não era considerado excessivo, os débitos estavam controlados, mas a ideia era diminuir o volume de contratações e aumentar a utilização de jogadores formados nas divisões de base.
Desde então, a estimativa é de o clube ter arrecadado R$ 3,7 bilhões em vendas de jogadores. Mas o número de troféus é recorde entre todos os diretores esportivos palmeirenses em 110 anos.
Abaixo, a lista dos mais vencedores
ÂNDERSON BARROS (desde 2020) - 11 títulos
GILBERTO CIPULLO (1993 a 1996 e 2008 a 2010) - 7 títulos
JOSÉ CARLOS BRUNORO (1993 a 1996 e 2013/2014) - 7 títulos
ANGELO MASTRANDEA (1932 a 1938) - 6 títulos
SERAPHIM DEL GRANDE (1993 a 1996) - 6 títulos
FERRUCCIO SANDOLI (1963 a 1967) - 5 títulos
NICOLA RACCIOPI (1972 a 1976 ) - 5 títulos
SEBASTIÃO LAPOLA (1997 a 2000) - 5 títulos
PAULO ANGIONI (1998 a 2000) - 5 títulos
PEDRO FISCHETTI (1951 a 1960) - 4 títulos
NELSON DUQUE (1959/1960 e 1974/1976) - 4 títulos
ARNALDO TIRONE (1965 a 1967) - 4 títulos *
ALEXANDRE MATTOS (2015 a 2019) - 3 títulos
*Arnaldo Tirone, Nelson Duque e Nicola Raccioppi foram dirigentes em outros períodos, sem troféus. Os anos listados são os que passaram e conquistaram troféus.
Opinião
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