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Corinthians cria casca em Itaquera enquanto Palmeiras enfraquece no Allianz

A segunda quinzena de agosto do ano passado marca um ponto de virada para Corinthians e Palmeiras que pode ajudar a definir o Campeonato Paulista ou obrigar Abel Ferreira a pensar no que anda acontecendo.

O Corinthians não perde na Neo Química Arena desde 20 de agosto, quando caiu por 2 x 1 para o Bragantino pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. A derrota foi aplacada pela disputa por pênaltis, que classificou o time de Ramón Díaz.

No dia seguinte, o Palmeiras empatou com o Botafogo no Allianz Parque e foi eliminado da Libertadores. Aquele foi o quarto jogo seguido na casa palmeirense com duas vitórias apenas, sobre São Paulo e Flamengo, na desclassificação da Copa do Brasil.

Há 22 partidas, o Corinthians não perde em Itaquera, com 18 vitórias e quatro empates.

Nos mesmos 22 jogos, o Palmeiras venceu treze, empatou cinco e perdeu quatro, para Vitória, Botafogo, Fluminense e Corinthians.

Há uma série de fatores para explicar o sucesso corintiano e o fiasco palmeirense como mandantes. A lista não inclui partidas em Barueri, mas desde outubro, quando houve a emboscada da Mancha à Máfia Azul na rodovia Fernão Dias criou-se hostilidade entre arquibancada e time. Isto se dissipou nos dois últimos compromissos. Contra São Paulo e Corinthians, as arquibancadas se uniram e apoiaram a equipe.

Voltaram a cantar os nomes dos jogadores e apoiaram incondicionalmente, até o apito final, quando houve vaias.

Itaquera também só vaia quando o jogo acaba. E foram poucos os momentos em que isto ocorreu desde agosto. Mesmo com inúmeros questionamentos a Ramón Díaz.

Apesar do sucesso corintiano em casa, o Dérbi é o clássico paulista com maior equilíbrio entre mandante e visitante. O Corinthians venceu pela quinta vez em 15 jogos no Allianz Parque, com seis triunfos palmeirenses e quatro empates. Em Itaquera, os corintianos venceram oito, empataram seis e perderam seis Dérbis.

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Ou seja, o Palmeiras pode quebrar a invencibilidade corintiana na Neo Química Arena. Mas tem sido mais difícil ganhar em Itaquera do que no Allianz Parque, diferentemente do que afirmou Emiliano Díaz, após ganhar a primeira partida das finais.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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