Flamengo entende que relação com Conmebol é missão da CBF, não dos clubes
A justificativa do Flamengo para não assinar a moção de repúdio à declaração racista de Alejandro Domínguez é de que as relações institucionais com a Conmebol cabem à CBF, não aos clubes.
Também entende que não há, neste momento, uma Liga formalizada no Brasil, que faça esta interlocução com a Confederação Sul-Americana.
Do ponto de vista absolutamente institucional, o Flamengo tem razão.
O que não excluiu que todos os demais clubes da Libra assinassem o documento em repúdio à catastrófica declaração de Alejandro Domínguez: "Seria como Tarzan sem Chita!" Em referência à possibilidade de a Libertadores acontecer sem os clubes brasileiros.
A Conmebol olha de modo enviesado para o Brasil, depois dos protestos veementes de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Ela acertou em cheio. Também da nota de protesto da CBF após o caso de racismo contra Luighi e da ausência, em forma de protesto, do presidente Ednaldo Rodrigues do sorteio dos grupos da Libertadores e Copa Sul-Americana.
Não custa observar todos os próximos passos, incluindo punições brandas ou severas a clubes e jogadores brasileiros e de outros países. Basta lembrar as sentenças impostas, com valores mais altos para punir sinalizadores do que casos de racismo, como bem alertado por Leila Pereira.
Opinião
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6 comentários
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Evair Jorge Correa Pinto
Essa frase é sempre de covardes. Esperam que os outros, façam por eles... Simples.
Sergio Rodrigues
O medo de perder as boiadas dos juízes nas competições SulAméricanas espanta a ética, que alguns nem sabem o que é, e princípios caros aos seres humanos. Por Tutatis.
Hector Miguel Henriquez Avila
São os atletas dos clubes que sofrem com o Racismo, na CBF tem belos gabinetes com muito conforto para os endinheirados dirigentes.