Clássico, vaga na final e... jogo frio na volta na Itália

A bola voltou a rolar na Itália. De uma forma diferente da maioria. Não foi com o campeonato nacional, como nas principais ligas, e sim com a copa.

Se o clássico atrai as atenções e multiplica a expectativa, o retorno já com cara de decisão aumenta a estranheza das tantas novidades. Protocolos, preocupações, falta de torcida...

Relacionadas

CR7 erra pênalti, mas Juventus empata e vai à final da Copa da Itália; veja

Dazn encara problema em volta do futebol e fica sem som em Juventus x Milan

Em campo, a superioridade da Juventus foi a já conhecida. Não no placar, que ficou no 0 x 0, mas no andamento da partida e no controle das ações.

A precoce e correta expulsão de Ante Rebic complicou ainda mais as coisas para o Milan, que já não contava com Ibrahimovic e Theo Hernández, dois dos principais nomes na temporada.

O destaque foi o lado direito da Juve, com Bentancur e Dybala. Enquanto o argentino partia da ponta para armar, o uruguaio ocupou ampla área de atuação (mais solto, e não na função de Pjanic), pressionando a saída de bola do Milan e se projetando para dar opção no ataque.

O ritmo oscilou, como era de se esperar. Teve momentos de alta intensidade da Juve, períodos de ataque contra defesa, e outros trechos com cara de amistoso de pré-temporada. Tudo agravado pela impotência do Milan ao ficar com dez tão cedo.

Não foi o clássico que poderia ter sido, mas era um risco da retomada das atividades já com os jogos decisivos de copa. O ritmo deve voltar aos poucos. E, no quesito qualidade, a vantagem da Juve foi considerável, inclusive nas opções no banco de reservas, agora mais relevante na gestão dos 90 minutos.