Modismo ou necessidade? Brasileirão tem recorde de técnicos estrangeiros
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Com a chegada do técnico Abel Ferreira, o novo comandante do Palmeiras, o Brasileirão passou a ter cinco treinadores estrangeiros entre os 20 participantes (25%), quebrando um recorde na história da competição. Desde 1971, o maior número de técnicos gringos havia sido em 2016 (quatro - Diego Aguirre, Edgardo Bauza, Paulo Bento e Sergio Vieira).
Agora, em 2020, temos cinco estrangeiros e pela primeira vez três europeus. Além dos argentinos Eduardo Coudet (Internacional) e Jorge Sampaoli (Atlético-MG), estão na Série A de 2020 o espanhol Domènec Torrent (Flamengo), e os portugueses recém-contratados Ricardo Sá Pinto (Vasco) e Abel Ferreira (Palmeiras).
Curiosamente, os três primeiros colocados do Brasileirão têm hoje técnicos estrangeiros. Em 2019, o português Jorge Jesus, com o Flamengo, se tornou o primeiro treinador estrangeiro a conquistar o campeonato desde 1971. Já o argentino Jorge Sampaoli ficou na segunda colocação com o Santos.
Cada vez mais, com a falta de boas opções entre os treinadores nacionais, os principais times do futebol brasileiro estão buscando alternativas no exterior, principalmente argentinos e portugueses. O que para muitos era considerado um modismo, pelo jeito, está virando uma necessidade. Ainda mais pelo bom resultado alcançado pelas equipes.
Desde 1971, o Brasileirão já contou com 29 treinadores estrangeiros (Abel Ferreira será o 30º). Desde 2003, na era dos pontos corridos, com Abel Ferreira, já são 18 técnicos gringos.
Confira abaixo o desempenho dos técnicos estrangeiros no Brasileirão, desde 1971:
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