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Rodolfo Rodrigues

Em 20 dias, Rogério Ceni perde seu 2º mata-mata pelo Flamengo

Rogério Ceni à frente do Flamengo contra o Racing, pela Libertadores - EFE/Bruna Prado POOL
Rogério Ceni à frente do Flamengo contra o Racing, pela Libertadores Imagem: EFE/Bruna Prado POOL

01/12/2020 23h58

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Nome muito celebrado para comandar o Flamengo após a demissão de Domènec Torrent, Rogério Ceni assumiu o Flamengo num período delicado e em 20 dias acabou sofrendo seu segundo e maior revés ao ser eliminado da Libertadores pelo Racing-ARG nas oitavas de final nesta terça-feira (1). Há duas semanas, Ceni havia sido eliminado pelo São Paulo com o Flamengo nas quartas da Copa do Brasil.

Com apenas uma vitória em 6 jogos à frente do Flamengo, Ceni tem apenas 33,3% de aproveitamento e não conseguiu resolver um problema crônico do time nos últimos jogos, no setor defensivo. Quando dirigia o Fortaleza, Ceni tinha a segunda melhor defesa da competição. Com o Flamengo, levou gol em todos os jogos (9 no total).

Criticado nas escalações e principalmente nas substituições, Ceni foi alvo das reclamações dos flamenguistas após a eliminação contra o Racing. Além de começar o jogo com Pedro no banco, o treinador foi muito questionado após a expulsão do zagueiro Rodrigo Caio, quando colocou o volante João Gomes no lugar de Arrascaeta (um dos melhores jogadores do time em campo). Pouco depois, sacou Éverton Ribeiro, outro destaque criativo do time, para deixar o sempre criticado Vitinho.

Apenas com o Brasileirão pela frente, Ceni precisa dar uma rápida resposta ao Flamengo já no próximo sábado, quando o time enfrentará o Botafogo no Nílton Santos.

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