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Rodolfo Rodrigues

Abel Ferreira é o 4º técnico europeu na final da Libertadores

Abel Ferreira acompanha Palmeiras x River Plate, jogo da semifinal da Copa Libertadores - AMANDA PEROBELLI / POOL / AFP
Abel Ferreira acompanha Palmeiras x River Plate, jogo da semifinal da Copa Libertadores Imagem: AMANDA PEROBELLI / POOL / AFP

Colunista do Uol

12/01/2021 23h32

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Contratado pelo Palmeiras no início de novembro, o técnico português Abel Ferreira levou o Palmeiras à final da Copa do Brasil no final de 2020 e agora conseguiu, com sofrimento, é verdade, levar o time à final da Copa Libertadores. Assim, se tornou o 4º técnico europeu na decisão do torneio sul-americano.

Abel Ferreira repete o feito dos argentinos Armando Renganeschi e Alfredo González, dois estrangeiros que levaram o Palmeiras à final da competição — foram vices em 1961 e 1968, respectivamente. Desde 1960, apenas três técnicos europeus chegaram à final da Libertadores: o húngaro Béla Guttmann (vice com o Penãrol em 1962), o croata Mirko Jozic (campeão com o Colo-Colo-CHI em 1991) e o português Jorge Jesus (campeão com o Flamengo em 2019).

Na história da competição, além desses dois europeus campeões (Jozik e Jesus), apenas outros três técnicos venceram a Libertadores dirigindo clubes de outros países: o uruguaio Luis Cubilla (pelo Olimpia-PAR em 1979 e em 1990), e os argentinos Nery Pumpido (também pelo Olimpia-PAR em 2002) e Edgardo Bauza (pela LDU Quito-EQU em 2008).

Abel Ferreira, caso conquiste a Libertadores, será então o sexto estrangeiro campeão e poderá repetir o feito do compatriota Jorge Jesus, o primeiro estrangeiro a ganhar a competição por um clube brasileiro. Até 2019, outros estrangeiros que tentaram esse feito (e falharam) foram Armando Renganeschi (argentino, pelo Palmeiras em 1961), Alfredo González (argentino, pelo Palmeiras em 1968) e José Poy (argentino, pelo São Paulo em 1974).

Com pouco mais de dois meses à frente do Palmeiras, em 20 jogos, Abel conseguiu 13 vitórias, 4 empates e 3 derrotas (71,6% de aproveitamento), 37 gols marcados (1,85 por jogo em média) e 12 gols sofridos (0,60 por jogo). Finalista da Copa do Brasil e da Libertadores e vivo no Brasileirão, o treinador de 42 anos tem grandes possibilidades de conquistar seu primeiro título na carreira.

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