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Brasil ganha, mas resultado é o menos importante hoje
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A seleção brasileira ganhou do Equador, nessa sexta (4), de 2 x 0, com gols de Richarlison e Neymar, e segue tranquila na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022. O resultado, entretanto, teve pouca importância num dia turbulento como esse para a CBF.
A sexta começou com uma briga entre o presidente da instituição, Rogério Caboclo, comissão técnica e jogadores, que ameaçaram não disputar a Copa América, aqui mesmo no Brasil (outra polêmica).
À tarde, explodiu uma denúncia de assédio sexual e moral contra Caboclo: com direito a riqueza de detalhes e frases vulgares.
Nesse circo, o técnico Tite não se posicionou contra os jogadores "rebeldes" e nem apoiou o presidente -- algo visto pela CBF como insubordinação. Afronta ou não, a atitude de Tite pode ter balançado a estabilidade do treinador, que está há cinco anos no cargo.
Nessa guerra entre jogadores, comissão técnica e cartolas, o desmoralizado presidente deverá levar a pior nessa história. Justo.
Por sorte, a situação na tabela e a superioridade da seleção diante dos fracos rivais sul-americanos não vão atrapalhar os planos para a classificação do Catar. Mas essa bagunça toda certamente atrapalhará o planejamento correto para o Hexa.
Em campo, nada de extraordinário no time de Tite contra o Equador. Time apático, Gabigol mal, Neymar sem brilho (fez um gol de pênalti nos acréscimos depois de o árbitro mandar voltar sua cobrança perdida).
Perdem todos.
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