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Chocolate na final mostra a real diferença do Palmeiras para o São Paulo
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Se no jogo de ida o São Paulo foi superior e mereceu a vitória por 3 x 1, no Morumbi, desta vez o Palmeiras deu o troco, aplicou uma sonora goleada por 4 x 0 e garantiu o título paulista com justiça neste domingo (3), no Allianz Parque.
Com uma postura muito diferente do jogo de ida, o Palmeiras foi para cima do São Paulo desde os primeiros minutos, pressionou o rival e sequer deu espaços para o time de Rogério Ceni. Com a volta de Danilo, o Palmeiras ganhou o meio de campo e conseguiu mostrar a diferença técnica das duas equipes.
Mesmo precisando de dois gols para levar a decisão para os pênaltis, o Palmeiras teve frieza e paciência para buscar o resultado, que não demorou muito a vir. Logo aos 22 minutos, Danilo abriu o placar ao pegar uma sobra após o escanteio. Em seguida, aos 28 minutos, Zé Rafael também aproveitou um rebote para ampliar.
No início do segundo tempo, num rápido contra-ataque e uma excelente jogada pela direita, Dudu deixou Raphael Veiga livre para fazer 3 x 0. Já aos 36 minutos, o mesmo Raphael Veiga, artilheiro do time no Paulistão e na temporada, fechou o placar e garantiu o 24º título para o Palmeiras. Veiga, que marcou o gol de falta no fim da partida no Morumbi, deu show nessa final.
E foi um baile do time de Abel Ferreira. Segunda as estatísticas do SofaScore, o Palmeiras deu 17 finalizações contra 9 do São Paulo. Foram 8 certas contra apenas duas do time de Ceni. O São Paulo, em momento algum ficou perto de assustar o Palmeiras no Allianz.
Em sua 9ª final pelo Palmeiras, Abel Ferreira conquistou agora seu 5º título (2 Libertadores, 1 Copa do Brasil, 1 Recopa Sul-Americana e 1 Paulistão) e dá o troco no São Paulo, que em 2021, com Hernán Crespo, venceu a final.
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