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Argentina chega à final melhor na defesa; França, com ataque mais eficaz
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Argentina e França chegam à final da Copa do Mundo de 2022 com campanhas parecidas. A equipe do técnico Lionel Scaloni com quatro vitórias, um empate e uma derrota, 12 gols feitos e cinco gols sofridos. A seleção francesa, de Didier Deschamps teve uma vitória a mais (cinco), nenhum empate e uma derrota, com 13 gols feitos e também cinco gols sofridos.
Messi e Mbappé, os dois principais jogadores das duas seleções, também chegam à final com números semelhantes. Foram cinco gols para cada e uma assistência a mais do argentino até aqui (três a duas).
Apesar de ter sofrido o mesmo número de gols no Mundial do Qatar, a seleção argentina tem, em vários itens estatísticos, um desempenho defensivo melhor que o da seleção francesa. Durante toda a Copa, a Argentina sofreu apenas 22 finalizações, contra 44 (o dobro) da França. Em finalizações certas, foram apenas oito em direção ao gol de Emiliano Martínez, contra 20 no gol de Lloris. A Argentina ficou ainda três dos seis jogos sem levar gol. Já a França só não tomou gol em um jogo, na semifinal contra Marrocos.
Nos números ofensivos, a França, que fez um gol a mais (13 x 12), se mostrou também mais eficaz. Nas grandes chances criadas, a Argentina teve até mais (20 x 18), mas os franceses tiveram uma conversão melhor, acertando 44% contra 35%. Na média de finalizações por jogo, as duas seleções ficaram bem parecidas (11 x 10,8), sendo que a França precisou de menos chutes para marcar gol (5 contra 5,5). Nos dribles, os franceses também foram melhores (8,7 x 6,2 por jogo). Nos passes, o índice de acerto ficou quase igual (86% da Argentina x 85% da França). Já na posse, a Argentina teve mais (58% x 52%).
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