Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Guia da Série B 2021 - Coritiba
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Após nova queda para a Série B na última temporada, a sexta de sua história, o Coritiba decidiu pela permanência do técnico paraguaio Gustavo Morinigo. O time chegou a reagir na reta final do Brasileirão e o início de 2021 parecia promissor. Boas atuações e seis vitórias nos primeiros oito jogos. A queda vertiginosa veio na sequência. A equipe ganhou apenas um dos últimos 15 pontos disputados e ficou de fora da fase final do Campeonato Estadual.
A sequência culminou na demissão de José Carlos Brunoro, executivo de futebol, mas Morinigo seguiu no comando. O clube vai buscando reforços para o seu elenco e o mais significante deles é o zagueiro Henrique, revelado pelo Coxa. Depois que se recuperar da Covid-19, ele deve formar dupla com Luciano Castán para tentar resolver um dos problemas crônicos do alviverde até aqui em 2021: proteger a área com eficiência.
Se conseguir retomar o desempenho dos primeiros jogos do ano, o Coritiba pode sonhar com uma vaga na Série A de 2022. Mas se seguir com as falhas e a apatia das últimas partidas, pode correr até riscos na parte de baixo da tabela. É uma grande incógnita o papel que o Coxa fará na competição até este momento. A proposta de Morinigo é que seu time tenha a bola na maior parte do tempo. Faz uma saída com o quarteto defensivo e aproxima a dupla de volantes para estabelecer as linhas de passe. Destaque para Val na iniciação dos ataques.
O time trabalha bastante pelos lados. Promovendo dobradinhas entre ponta e lateral. O experiente Rafinha é o meia-central e, se não sofrer com o desgaste físico, pode ser fundamental na campanha. Tem dado muitas assistências, e possui um camisa 9 típico para servir logo a frente. Léo Gamalho é outra boa notícia do clube. Segue com seu faro de goleador, mas precisa receber mais bolas.
Mesmo nas melhores atuações, faltou ao Coritiba mecanismos de movimentação mais automáticos nas proximidades da área. Diante de defesas fechadas a situação pode se complicar e o time ficar exposto aos contra-ataques. No momento defensivo, falta mais pressão na bola. Costuma dar espaços aos adversários e a última linha tem muitos problemas de cobertura e posicionamento.
Como faz os gols
Fase ofensiva/ataque apoiado - 36%
Bola parada aérea - 28%
Contra-ataque - 22%
Bola roubada ou recuperada no ataque - 14%
Como sofre os gols
Fase defensiva - 66%
Bola parada aérea - 20%
Transição defensiva - 7%
Falta direta - 7%
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