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Coutinho: As dez maiores decepções do 1º turno do Brasileirão
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Decepções são sempre relacionadas a expectativa que criamos sobre algo ou alguém. E no futebol ela é gerada em cima de convicções que se tem sobre o desempenho de determinado time ou atleta. Sabemos quem pode oferecer mais do que vem mostrando. Pois bem, hoje é dia de abordarmos dez personagens que não corresponderam no 1º turno do Brasileirão 2021 por diferentes motivos. Terão mais 19 rodadas pela frente para mudar essa história. Confira!
São Paulo
O Tricolor iniciou a temporada muito bem com Hernán Crespo. Passou a sensação que disputaria todos os títulos com o desempenho da equipe e o rápido entendimento dos atletas sobre as ideias passadas pelo treinador. O fim do jejum de Campeonato Paulista veio, mas com ele a pouca rotatividade do elenco e o excesso de lesões. O início de Brasileirão foi vacilante e o time, por mais que tenha melhorado recentemente, segue longe do que mostrou poder render. Luciano ainda recupera a melhor forma, mas almejar o título não é mais a realidade.
Daniel Alves
A relação do experiente atleta azedou de vez com grande parte da torcida tricolor. Pediu para disputar as Olimpíadas em meio a uma fase ruim da equipe e jogos decisivos, e ainda deu declarações infelizes pós-conquista do Ouro. Para completar, nas poucas vezes que esteve em campo na competição, apenas seis vezes, não teve um desempenho de destaque com regularidade. Jogou bem diante do Internacional e nas outras partidas foi discreto. Um custo-benefício péssimo de quem fez ótimas atuações nos primeiros momentos da temporada.
Douglas Costa
Discutir o potencial de Douglas Costa é chover no molhado, mas o que a contratação dele rendeu de positivo até agora ao Grêmio? São cinco meses de clube e, no Brasileirão, não teve nenhuma atuação de destaque nos 12 jogos que fez. Por Copa do Brasil e Sul-Americana a situação também não foi muito diferente. Ainda não conseguiu entrar devidamente em forma, segue às voltas com lesões, e se ausentou por alguns dias em virtude de seu casamento. Não vem sendo o fator diferencial que poderia fazer o time sair da zona de rebaixamento.
Rafinha
Outro ''figurão gremista'' que decepciona até aqui. Foi contratado em abril e teve bons momentos, mas depois que o time começou a cair de desempenho, mostrou-se um jogador sem brilho no Brasileirão. Foi atropelado pelo garoto Vanderson na disputa por posição na lateral-direita e recentemente acabou efetivado na esquerda, função que conhece bem também. Teve uma atuação de destaque na competição, contra o Santos, na 6ª rodada. Foi bem diante de Fortaleza e Bahia. Muito mal contra Juventude e Palmeiras. Pode muito mais!
Roger Machado
Mais uma vez demitido em meio a um Brasileirão, o treinador não conseguiu fazer com que o Fluminense fosse tão competitivo quanto na temporada 2020. Ganhou um elenco mais encorpado em relação ao plantel anterior. Chegou longe na Libertadores e na Copa do Brasil, mas o desempenho esteve em questionamento a todo momento. O time não evoluiu ofensivamente, e na parte defensiva passou a oscilar. Deixou o Tricolor na 15ª posição, com apenas quatro vitórias em 15 jogos na Série A. Mais gols sofridos do que feitos.
Rojas
O atacante equatoriano ficou mais de um ano parado em virtude de graves lesões e, quando parecia fadado a se despedir do São Paulo, deu respostas positivas no Paulistão. Fez três gols e deu uma assistência. Poderia ser uma boa ferramenta para transformar o 2º tempo dos jogos no Brasileirão, mas não correspondeu em nenhuma das oportunidades que ganhou na Série A. Fez 13 partidas, cinco titular, e não participou de nenhum gol marcado. Tem contrato até 31 de dezembro e dificilmente renovará.
Cantillo
O volante colombiano até teve boas atuações contra América Mineiro e Sport, mas na grande maioria das partidas não convenceu. Apesar do bom posicionamento na frente da defesa, pecou demais na baixa intensidade demonstrada e no comportamento desconcentrado. Pouco competitivo, foi dominado pelos adversários no setor em alguns momentos. Perdeu a posição recentemente e deixou novamente a sensação de distância do que mostrou com a camisa do Junior Barranquilla. Fez 14 jogos e foi titular em 12 deles.
Jean Pyerre
O terceiro integrante gremista da relação é o talentoso meia. Não consegue ter sequência pelo baixo rendimento físico. Precisa entender que sua qualidade técnica e visão de jogo precisam ser agregadas a outras valências minimamente competitivas para recuperar espaço e fazer a diferença em campo. Teve uma atuação de destaque nos 14 jogos que fez no 1º turno, contra o Juventude, quando entrou bem no 2º tempo. O banco de reservas, aliás, foi rotina. Iniciou apenas cinco partidas na competição. Precisa mudar a atitude!
Vina
O meia do Ceará foi um dos melhores de sua posição no Brasileirão 2020, mas o ano de 2021 tem sido marcado pela queda brusca de desempenho. Chegou a perder a posição para Jorginho e saiu do banco para o campo em oito dos 16 jogos que fez. Anotou apenas dois gols e deu uma assistência. Números muito aquém da influência que pode ter. Mostrou pouca mobilidade e má forma técnica em diversos momentos. Agora terá um técnico teoricamente mais adepto de uma filosofia ofensiva para recuperar o futebol com Tiago Nunes.
Luan
Mais uma temporada e a pergunta se repete: o que aconteceu com Luan? Sem ter um desempenho de bom nível há pelo menos três anos, o meia do Corinthians sequer foi usado como titular no pior momento de produção ofensiva do Timão. Começou jogado cinco das nove partidas em que atuou, mas depois da 4ª rodada só voltou a perfilar desde o início diante do Grêmio, na 18ª rodada. Certamente não justificou nos treinamentos a oferta de mais oportunidades. Só foi bem contra o Internacional, quando jogou por 20 minutos, na 9ª rodada.
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