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Coutinho: Galo mostra-se mais regular que o Flamengo no Brasileirão
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Regularidade é a palavra de ordem para ser campeão do Brasileirão. Obviamente que ela precisa estar atrelada ao alto nível, e o Atlético Mineiro tem conseguido a combinação rumo a um título que não conquista há 50 anos. A 21ª rodada foi um exemplo disso em comparação ao Flamengo, que se coloca em mais condições que o Palmeiras para disputar o caneco com o Galo. O rubro-negro jogou mal e perdeu mais uma dentro de casa. Precisa deixar de vacilar para chegar ao tri. O Fortaleza segue liderando o Ranking de Desempenho, mas a cada rodada o time mineiro sobe e se aproxima da ponta.
O Ranking de Desempenho tem como finalidade avaliar o rendimento das equipes. Oferecer ao torcedor uma maneira mais fidedigna de entender se o seu time está evoluindo, estagnado ou regredindo. Independentemente do resultado —que pode ocorrer por muitas variantes no futebol— a proposta é dar de 0 a 5 estrelas de acordo com o que cada equipe fez em campo. As estrelas são somadas a cada rodada e formam o cenário acima.
Jogo de basicamente um tempo para o Palmeiras diante da Chapecoense. O time paulista se comportou muito bem na etapa inicial. Suportou a tentativa de pressão dos anfitriões nos primeiros dez minutos e depois se impôs com a sua qualidade técnica e organização tática. Poderia ter feito até mais que dois gols. No 2º tempo, nitidamente se poupou para o jogo desta terça pela Libertadores. A Chape, que caiu muito de produção sofrer o primeiro gol, até se reanimou em campo depois, mas esbanjou limitações para mudar o cenário.
A justa expulsão de Rafael Forster antes dos 30 minutos do 1º tempo mudou bastante o cenário do que vinha acontecendo entre Juventude e Athlético, em Curitiba. Os visitantes eram superiores até ficarem com um homem a menos. Não perderam a organização e até abriram o placar no 2º tempo, mas o Furacão fez valer a superioridade numérica em campo e aumentou a sua produção ofensiva para virar. Renato Kayzer foi decisivo ao sair do banco de reservas.
Mais uma atuação incontestável do Atlético Mineiro, que segue encantando, produzindo muitas chances, e dominando os rivais. Desta vez a vítima foi o Sport, que conseguiu preencher bem a entrada da área até levar o primeiro gol. Mesmo diante de um time muito fechado inicialmente, o Galo apresentou repertório ofensivo. Com Diego Costa e Hulk como dupla de frente, a equipe mostrou mecanismos de movimentação bem treinados e muita agressividade. 3x0 foi pouco! O Sport ruiu depois de ser vazado pela primeira vez.
0x0 digno da pouca produtividade ofensiva de Ceará e Santos no Castelão. As equipes marcaram bem e apresentaram intensidade em todos os momentos do jogo. Apesar das muitas paralisações em virtude de atendimentos médicos e consultas ao VAR, não foi um jogo exatamente arrastado, mas de nula criatividade. Os times até apresentaram boas saídas de bola, mas ao se aproximarem da área rival perdiam totalmente a naturalidade e não mostraram entrosamento para furar as defesas.
Bahia e Red Bull fizeram um jogo de muitas oscilações ao longo dos 90 minutos, e o empate acabou sendo justo. O Massa Bruta começou melhor. Foi a equipe que mais ficou com a bola e se instalou no campo de ataque, mas pecou nas decisões perto da área. Cruzou de forma precipitada em jogadas que poderiam ser mais bem trabalhadas. O Esquadrão foi mais direto e incisivo em alguns momentos, tanto que abriu o placar no início do 2º tempo. O time paulista foi buscar a igualdade no marcador, mas o cenário manteve-se.
Muito equilíbrio no bom jogo disputado no Beira-Rio. O Internacional lidou melhor com o fato de ficar com dez em campo após as expulsões de David e Saravia, na metade do 2º tempo, e a partir desse momento pressionou com mais força. Edenílson marcou nos acréscimos, em desatenção da defesa do Fortaleza. O Leão do Pici foi um pouco superior enquanto as duas equipes tiveram todos os jogadores em campo. Mesmo ficando menos com a bola, seu jogo ofensivo fluiu com mais naturalidade. O Colorado apresentou boas trocas de passe também.
Depois de um 1º tempo de superioridade e controle total das ações, o São Paulo caiu fisicamente e perdeu a concentração com o 2x0 produzido logo no início da etapa final. O time de fluência ofensiva, ocupação perfeita dos espaços, boa movimentação e agressividade, deu lugar a uma equipe retraída e que só apostou em contragolpes. O Dragão melhorou com algumas mexidas e, por mais que tivesse tido problemas defensivos na reta final dos 90 minutos, rondou a meta tricolor e se aproximou do empate.
O Corinthians segue fazendo uma campanha péssima dentro de casa, mas o desempenho não foi tão ruim desta vez. Tirando a parte defensiva no 1º tempo e os dez minutos de pura desconcentração no início, período em que o América abriu o placar e poderia ter construído boa vantagem, o Timão conseguiu dominar as ações e empilhou chances na etapa final. Matheus Cavichioli impediu a vitória paulista, mas faltou um pouco mais de contundência nas finalizações, principalmente a Giuliano, que fez um gol, mas perdeu três ótimas chances.
Vitória justíssima do Grêmio no Maracanã. Travou o time do Flamengo. Se defendeu muito bem, protegeu a área de forma impecável e teve compactação entre os setores. Com a bola, também foi agressivo no 1º tempo e conseguiu marcar o gol da vitória nos acréscimos. Na 2ª etapa, se retraiu e buscou só os contragolpes, mas seguiu eficiente na defesa. Contou com um rubro-negro muito abaixo do que pode. Se movimentou de forma descoordenada e pouco intensa. Esteve tecnicamente mal. Foi presa fácil a para a defesa gaúcha.
Muito calor na noite de segunda-feira em Cuiabá para o time da casa receber o Fluminense e encerrar a 21ª rodada. O Dourado se valeu da melhor adaptação física ao clima abafado e teve mais força para buscar o empate na segunda metade da etapa final. Foi mais ofensivo e produtivo a partir de algumas mexidas de Jorginho. O Fluminense esteve superior na maior parte do jogo. Enquanto teve gás, foi organizado defensivamente e efetivo no ataque. Abriu 2x0 antes dos 20 minutos, chegou a marcar o terceiro, anulado de forma polêmica, mas perdeu muita intensidade para seguir com sua estratégia reativa. Sucumbiu.
Seleção do Campeonato
Cada jogador que entra em campo recebe uma nota de 0 a 10 por sua atuação. A nota de partida é sempre 5 e ele vai ganhando ou perdendo pontos de acordo com o que faz em campo. A média das notas define o melhor de cada posição/função. Para fazer parte do time ao final do Brasileirão, é necessário ter participado de ao menos 40% dos jogos. Em função disso, Gabigol ainda não consegue integrar o selecionado.
Apenas uma mudança em relação a última rodada. Daniel teve ótima atuação contra o Fortaleza, ganhou um 6,5, e ultrapassou Cleiton e Fernando Miguel, chegando pela primeira vez a liderança entre os goleiros. Outro destaque vai para Edenilson, que ganhou nota 7 diante do Leão do Pici e só está atrás de Hulk na média de notas. É o segundo melhor jogador da competição.
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